Ao longo de 2023, uma série de tipos de malware, mais conhecidos como vírus digitais, tirou a tranquilidade de muita gente. Entre eles, estava o Clop Ransomware, uma variante da versão CryptoMix que geralmente afeta quem usa o sistema operacional Windows.
O Clop Ransomware age da seguinte forma: o malware criptografa alguns arquivos, tornando-os inutilizáveis. Porém, antes de agir assim, ele deteriora todo o computador, bloqueando cerca de 600 funções do Windows.
Entre as funções bloqueadas, estão o Windows Defender, bem como o Microsoft Security Essentials, ambos softwares que tem como foco proteger as máquinas e avisar o usuário caso algo não esteja funcionando de acordo.
A Universidade de Maastricht, localizada nos Países Baixos, foi uma das instituições afetadas com ataques usando esse malware.
Na sequência, o agente malicioso por trás do ataque com o Clop entra em contato com a vítima exigindo pagamento, como se fosse um resgate, para que a pessoa teoricamente tenha de volta o acesso aos arquivos afetados. Contudo, especialistas recomendam nunca atender ao apelo de cibercriminosos.
Dentre os vários tipos de malware, o Clop Ransomware é considerado um dos mais perigosos. Isso porque é usado justamente para infectar não só um computador isoladamente, mas toda uma rede composta por vários deles, incluindo outros tipos de gadgets.
A seguir, confira o que é malware e quais são os tipos mais perigosos, com dicas extras para você se proteger.
A primeira ideia em torno de um vírus de computador foi criada em 1966. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
O que é malware? Saiba mais aqui
Como o próprio termo sugere, o malware é um software malicioso, ou seja, desenvolvido para coletar informações e prejudicar dispositivos e redes de internet. Basicamente, os dados roubados são usados por cibercriminosos para obter vantagem financeira.
Informações de cartões de crédito ou pessoais, como senhas em geral, que possam ser empregadas para obter dinheiro, estão entre os conteúdos sequestrados e obtidos ao usar um malware.
De modo geral, um malware é operado por agentes maliciosos para:
- Manipular a vítima e força-la a realizar pagamentos em troca da devolução ao acesso dos seus arquivos
- Roubar dados considerados sensíveis, como informações de cartões de crédito e senhas de e-mails, entre outros;
- Infectar dispositivos, em especial computadores, para utilizá-los como mineradores de bitcoins — moeda digital usada em transações financeiras virtuais;
- Controlar equipamentos, um ou um grande grupo deles, impossibilitando seu uso adequado.
Acredita-se que a primeira ideia em torno de um malware tenha sido divulgada em 1966, pelo então cientista húngaro John von Neumann. Na época, ele publicou um artigo intitulado “A teoria dos autômatos que se autorreproduzem”, com uma análise sobre um código e como agiria nos equipamentos.
Mas o primeiro malware criado foi o programa Creeper, em 1971. O pesquisador de cibersegurança norte-americano Bob Thomas foi o responsável pela criação, feita para testar o sistema de segurança de um programa e entender seu potencial de replicação. Ele foi usado para infectar discos rígidos e conseguia fazer isso em sequência.
6 tipos de malware mais comuns
Existem várias denominações diferentes. Mas, os tipos de malware mais comuns são:
1. Vírus
É o mais popular deles, usado por agentes maliciosos para executar uma ação ilícita. Pode ser mascarado como um anexo de e-mail que, ao ser clicado pelo usuário, infecta a máquina ou a rede de internet e todos os dispositivos que tenham acesso a ela.
2. Ransomware
Assim como o Clap, existem outros tipos de malware criados para sequestrar dados. Como dito anteriormente, a ação do ransomware é criptografar informações e exigir um resgate em troca.
3. Spyware
O Spyware é, em termos gerais, um software espião, usado para capturar e enviar informações, imagens e áudio para terceiros que estejam espionando o que a pessoa faz no dispositivo.
E, diferente do que se possa imaginar, não é utilizado apenas por cibercriminosos, mas também por autoridades em busca de pistas para provar investigações em curso.
4. Cavalo de troia
Assim como a versão construída e usada por gregos na Guerra de Troia, esse tipo de malware é usado para enganar o usuário. Ele pode ser escondido em uma forma qualquer de aplicação e, uma vez acionado, rouba informações da máquina infectada.
5. Adware
Sabe aqueles pop-ups irritantes com anúncios indesejados? Pois esse é o foco principal de ação de um adware. É comum serem acionados junto de um outro software e sempre que for preciso ativá-lo, o adware aparece sem ser convidado.
6. Worms
Literalmente “minhoca” é a tradução dessa palavra estrangeira. Esses malwares conseguem ser copiados entre dispositivos que usam a mesma conexão com a internet, propagando-se com facilidade. Inicialmente, podem ser usados em falhas de segurança e, ao se aproveitar dessas brechas, infectar redes inteiras.
O ransomware é considerado um dos tipos de malware mais comuns por serem rentáveis para os agentes maliciosos que os utilizam. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Dicas de como proteger seu dispositivo
É sinal de que um malware pode estar em ação caso seu equipamento apresente lentidão inexplicada, os navegadores redirecionam para outros endereços diferentes dos digitados ou janelas de aviso sobre infecção por parte do antivírus pipocam na sua tela. Mas, como remover malware? Para tanto, é preciso:
Usar um bom antivírus
A mais tradicional e considerada a mais eficiente dica de como remover malware ou mesmo evitar que ele seja instalado em sua máquina sem que você saiba é utilizar um bom antivírus. Dentre as inúmeras opções existentes no mercado está a versão Premium do Kaspersky, considerada uma solução em cibersegurança no combate a qualquer tipo de malware.
Com o Kaspersky Premium Total Security o usuário tem acesso a VPN rápida e ilimitada, gerenciador de senhas e áreas seguras e suporte de TI premium e remoto. É compatível com os sistemas operacionais Windows, macOS, Android e iOS.
Os produtos da Kaspersky conseguiram 69 prêmios em competições ao longo de 2022 que avaliaram a eficiência de programas para proteger dispositivos digitais.
Tenha cuidado ao utilizar a internet
Evite fazer downloads de origem desconhecida ou diferente das recomendadas pelos próprios sistemas operacionais. E, ao receber e-mails e mensagens, não clique nos links sem antes saber sua procedência.
Caso receba mensagens em geral solicitando qualquer tipo de dado seu, não os forneça. Antes, identifique o destinatário e, se for algum serviço que você usa no geral, como banco, entre em contato com a empresa usando os canais oficiais para checar se essa prática é feita por eles.
Limite o número de aplicativos nos equipamentos
Só faça o download daqueles que você usa com frequência e desinstale todos os que forem desnecessários.
Mesmo aqueles que sejam baixados nas lojas de aplicativos dos seus dispositivos, como smartphones, podem ser infectados. Portanto, use apenas os que são considerados essenciais.
Se você acredita que não está protegido, descubra mais sobre o Kaspersky Premium pelo site da organização e entenda como obter o serviço.